Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Bem vindo ao Visão Notícias - 20 de Abril de 2024 - 06:10

SEM FOLIA NO CARNAVAL

SES vê cenário mais confortável em julho se população tiver “juízo”

20 de Janeiro de 2022 ás 08h 11min, por LISLAINE DOS ANJOS / MÍDIA NEWS
Foto por Michel Alvim/Secom-MT

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, afirmou que vê possibilidade de um cenário da pandemia da Covid-19 “mais confortável” em meados de julho deste ano, caso a população “tenha juízo” agora e aborte aglomerações e festas de Carnaval.

A afirmação foi feita ao avaliar a nova onda de Covid-19 vivida no país após as festas de fim de ano, em razão da alta disseminação da variante Ômicron.

Segundo Figueiredo, a projeção a longo prazo é incerta, uma vez que o cenário epidemiológico é avaliado diariamente, mas se a população continuar se vacinando, a chance é de um cenário mais otimista do que o atual.

“Acredito sim que em julho teremos uma situação muito mais confortável do que temos agora, basta que nós, agora, tenhamos juízo e não façamos o que alguns estão tentando fazer: acreditando que a pandemia já acabou e adotando medidas que contrariam 100% de tudo o que foi dito até agora”, criticou.

“Agora, se a ciência não serve para nada... para quem não sabe para onde ir, qualquer caminho serve”, alfinetou.

Contrário à realização do Carnaval em razão da nova subida no número de infectados e internados pela Covid-19 no Estado e no Brasil, Figueiredo alertou os gestores municipais a agirem com prudência, até mesmo para evitar sobrecarregar o sistema de saúde.

“Toda grande aglomeração, um contingente desse tipo, vai sim ampliar a possibilidade de disseminação da Covid, vai colapsar o sistema”, disse.

Ele fez um alerta maior para cidades pequenas que, conforme salientou, nem mesmo possuem assistência suficiente para atender a demanda da própria população e que, por isso, acabam inchando o sistema de municípios vizinhos, como a Capital.

“Quem está em município que não tem capacidade assistencial – como exemplo Chapada [dos Guimarães], que tem somente uma UPA com limitações – seria imprudência realizar um evento dessa natureza”, disse.

“Cada gestor é eleito e tem responsabilidade sobre as decisões que toma, mas basta verificar o crescente número de casos que ocorreu por conta dos festejos de fim de ano”, completou.