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SURTO NA CAPITAL

Idosa de 68 anos é a primeira morte confirmada por H3N2 em Cuiabá

05 de Janeiro de 2022 ás 14h 54min, por VITÓRIA GOMES
Foto por Folhapress

Uma idosa de 68 anos foi confirmada como a primeira pessoa a morrer em decorrência da Influenza A H3N2, em Cuiabá. O caso foi confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá (SMS), por meio da Vigilância Epidemiológica.

A vítima estava internada em um hospital privado desde o dia 20 de dezembro, quando notificou que estava com Síndrome Respiratória Aguda Grave.

Sua morte foi confirmada dez dias depois, porém o diagnóstico de influenza só ocorreu na terça-feira (4), quando a equipe recebeu do laudo do exame e confirmação do Laboratório Central do Estado.

No levantamento da Secretaria de Estado de Saúde, Cuiabá notificou 118 casos de síndrome gripal de residentes. Os pacientes apresentaram contaminação por Influenza A (88 casos), Influenza A H3N2 (21), Influenza A H1N1 (1) e vírus sincicial (1). 

A Capital também registrou seis casos de síndrome gripal por coinfecções por Influenza A H3N2 e Covid-19 e um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por coinfecção dos mesmos vírus.

Dos casos de SRAG, 134 casos foram notificados entre moradores de Cuiabá. Entre os 44 casos confirmados, os pacientes foram contaminados por (33) Influenza A, (4) Influenza A H3N2, (1) Influenza B, (5) Covid-19 e (1) coinfecção por Influenza A H3N2 e Covid-1. 

A gerente da Vigilância Epidemiológica, Flavia Guimarães, disse que o surto de casos de síndrome gripal em Mato Grosso são transmitidos pelas vias respiratórias, da mesma forma que a Covid-19.

Também assim como o vírus, para evitar a influenza é preciso lavar as mãos, distanciamento social, uso de álcool 70%, uso de máscara, manter-se afastado de pessoas que apresentem sintomas e evitar aglomerações, para que não haja o contágio.

“Também é essencial ressaltar a necessidade da vacinação, tanto para a Covid-19, quanto para a Influenza. No caso destas doenças que são imunopreveníveis, como as Influenzas e a Covid, quando a pessoa toma a vacina, diminui a possibilidade de ter uma evolução na doença com gravidade e de ter óbito”, explica Flavia.