Mendes: grevistas serão responsabilizados em caso de rebelião
O governador Mauro Mendes (DEM) voltou a criticar duramente, nesta terça-feira (28), a greve dos policiais penais de Mato Grosso, que ocorre desde o último dia 9.
O Estado possui mais de 3 mil policiais penais. A categoria pede maior valorização salarial ao Governo.
Com a deflagração da greve, rumores sobre possíveis rebeliões começaram a surgir no Estado. Isso porque, as visitas aos presos no Estado foram suspensas desde então.
Mendes afirmou que a categoria será responsabilizada por qualquer efeito negativo que a greve possa levar ao sistema prisional do Estado, entre eles eventuais rebeliões de presos.
"Eles vão responsabilizados por isso. Tem decisões judiciais. Claro que eu temo", disse o governador ao ser questionado sobre o risco da paralisação.
"Já pensou se os policiais militares, policiais civil, médicos pararem? Vira um caos. E todo mundo que parar o Governo dá aumento, mais aumento. É isso? É certo isso? Não é certo", acrescentou.
Sem negociação
O Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso (Sindispen) informou que - desde o início da greve - está aberto a negociações com o Governo do Estado.
Mendes, no entanto, afirmou que não há negociação com os policiais penais por conta da paralisação.
"Eu administro com lógica, racionalidade e bom senso. E não tem nada que possamos fazer. Foi dito na reunião com toda clareza: 'Temos uma proposta hoje, se entrar em greve a proposta está zerada'. Eles tomaram o caminho da greve, o governo não tem mais proposta", completou.