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Bem vindo ao Visão Notícias - 26 de Abril de 2024 - 14:50

TEMOR DE MATO-GROSSENSES

Mendes garante que ferrovia estadual não será um "novo VLT"

21 de Setembro de 2021 ás 14h 46min, por CÍNTIA BORGES / MÍDIA NEWS
Foto por Isac Nóbrega/PR

O governador Mauro Mendes (DEM) garantiu que a primeira ferrovia estadual de Mato Grosso não trará à população os mesmos dissabores gerados pelo Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT).

A obra na Grande Cuiabá, que deveria ser entregue para a Copa de 2014, não ficou pronta até hoje, e o Governo do Estado decidiu substituí-la pelo BRT (Bus Rapid Transit).

Mendes apontou que os recursos empenhados para a construção e implantação da ferrovia são 100% da iniciativa privada, diferente do VLT, em que os recursos para foram provenientes dos cofres públicos.

“Há uma diferença gigantesca. Primeiro é que 100% do recurso é privado. Segundo que a empresa tem todo interesse em fazer. Não há interferência, não há dinheiro público, nada”, afirmou Mendes.

A declaração foi dada na segunda-feira (20), quando foi assinado o contrato de concessão à empresa Rumo Logística S/A.

Ainda conforme o governador, há no contrato uma multa que a empresa pode pagar em caso de descumprimento das cláusulas.

“Ela tem que cumprir o contrato. Se não fizer, vai pagar uma multa gigantesca”, disse.

O projeto da ferrovia consiste na construção de 730 km de trilhos que vão interligar os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, além de Rondonópolis a Nova Mutum e Lucas do Rio Verde. 

A estrada de ferro conectará Mato Grosso à malha ferroviária nacional em direção ao Porto de Santos (SP). Os custos do modal estão previstos em R$ 11,2 bilhões.

A expectativa é de que o Terminal de Cuiabá seja concluído até o 2º semestre de 2025 e o de Lucas do Rio Verde, até o 2º semestre de 2028.

VLT 

Orçada em R$ 1,47 bilhão, a obra do VLT foi iniciada em agosto de 2012 e deveria ter sido entregue em junho de 2014, antes do início dos jogos da Copa do Mundo em Cuiabá.

Entretanto, os sucessivos atrasos levaram a gestão de Silval Barbosa a fazer um aditivo prevendo o término para 31 de dezembro do mesmo ano. Porém, as obras foram paralisadas antes deste prazo, já que o Estado não realizou os pagamentos solicitados pelo consórcio.

Na gestão Pedro Taques, diversos desdobramentos ocorreram, como a deflagração da Operação Descarrilho, com base na delação de Silval. 

Já na Gestão Mauro Mendes o modal foi descartado e em seu lugar dará espaço para as obras do ônibus de trânsito rápido (BRT). 

A previsão é de que o edital para o início das obras seja lançando nos próximos meses.