Bloqueio da Avenida Oscar Niemeyer gera revolta moradores da região de Sinop
Um dos principais e mais movimentados eixos de circulação entre bairros de Sinop, a Avenida Oscar Niemeyer, tornou-se palco de indignação e protestos por parte da população após ser completamente bloqueada pela empresa responsável pelas obras no local. O trecho, que já havia sido fechado anteriormente com montes de terra, agora está interditado por uma grande vala aberta por uma escavadeira, impossibilitando totalmente a passagem de veículos e motos.
Segundo moradores, o bloqueio — que já dura cerca de três meses — tem provocado enormes transtornos para quem precisa se deslocar diariamente entre diferentes regiões da cidade. Sem rota alternativa organizada, muitos têm sido obrigados a percorrer trajetos que aumentam em média 12 quilômetros por viagem, gerando atrasos, custos adicionais com combustível, prejuízos financeiros e desgaste físico e emocional.
A indignação tomou conta das redes sociais e chegou também ao Legislativo. Durante sessão na Câmara Municipal, vereadores relataram que estiveram no local e criticaram a forma como a obra vem sendo conduzida. Parlamentares afirmaram que a empresa responsável e os órgãos competentes não apresentaram justificativas claras para o bloqueio total nem prazo concreto para a liberação da via, classificando a situação como inaceitável diante da importância da avenida para o fluxo urbano.
Moradores de diversos bairros afetados decidiram se unir e escreveram uma carta aberta direcionada à imprensa de Sinop, pedindo apoio para dar visibilidade à situação e pressionar por uma solução urgente. No documento, a comunidade enfatiza que a Avenida Oscar Niemeyer é uma rota essencial para milhares de pessoas e que o fechamento da via, sem comunicação adequada e sem alternativas de desvio, reflete descaso com o direito de ir e vir da população. A carta solicita que a imprensa local destaque o caso, alertando para os transtornos diários e exigindo respostas imediatas das autoridades.
O clima entre os moradores é de revolta. Muitos afirmam que compreendem a necessidade das obras, mas não aceitam que elas sejam realizadas às custas da mobilidade e da rotina de quem depende da avenida. Sem previsão oficial de liberação e com o trecho cada vez mais prejudicado, aumenta a pressão para que o poder público intervenha, determine ajustes na execução da obra e apresente soluções emergenciais que devolvam ao tráfego um dos corredores mais importantes da cidade.
A população aguarda medidas urgentes e eficazes, enquanto o bloqueio continua a impactar diretamente a vida de trabalhadores, estudantes e comerciantes que dependem da via para suas atividades diárias.