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Saúde

Hospital de MT participa de debate sobre redução de cesáreas em SP

08 de Julho de 2019 ás 10h 30min, por Assessoria
Foto por Reprodução

O Brasil é um dos países do mundo em que mais partos cesáreos são realizados. Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece 15% como uma proporção recomendada, no país este índice chega a 57%. Deste total, destacam órgãos como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), boa parte não seria necessária por não haver fatores de risco que justificassem a cirurgia.

Esta realidade, no entanto, vem sendo discutida com o objetivo de ser reduzida por meio, por exemplo, de projetos como o Parto Adequado, desenvolvido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e o Institute for Healthcare Improvement (IHI), com o apoio do Ministério da Saúde.

Em Mato Grosso, o Hospital Infantil e Maternidade Femina foi pioneiro em aderir ao projeto, desde 2015. A equipe de médicas da instituição, formada pela diretora-técnica Fernannda Pigatto e pelas obstetras Fernanda Monteiro e Alessandra Alves, participaram nos dias 02 e 03 de julho, do encontro “Sessão de Aprendizado do Projeto Parto Adequado”, no Hospital Albert Einstein.

“Esse encontro teve objetivo de reunir alguns desses hospitais pra discutir as políticas públicas que estão sendo adotadas e que podem resguardar e apoiar, porque é uma tendência mundial, a redução dos partos cesáreos. No Brasil, pela alta taxa de cesarianas, temos algumas complicações, tanto maternas como infantis. Entre elas, destaca-se, por exemplo, o aumento das taxas de internação dos recém-nascidos nas UTI’s Neonatais, principalmente por desconforto respiratório. E nosso foco é essa redução”, explica Fernannda Pigatto.

Ainda, conforme a diretora-técnica, é importante que Mato Grosso esteja nesta discussão e tenha a possibilidade de se inserir, cada vez, mais na realidade mundial quando o tema é parto. “Para a Femina, é importante estar neste caminho, entender o que outros hospitais no país estão fazendo e debater as próximas ações. Os estudos ao redor do mundo mostram que o parto normal, na grande maioria das vezes, é o melhor. Claro, sempre salvo exceções. O que visamos e sempre será nossa prioridade é fazer o que for melhor e mais seguro para mãe e o bebê. Neste sentido, temos sido vanguarda”, completou.