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Bem vindo ao Visão Notícias - 29 de Março de 2024 - 03:26

DEPOIMENTO DE GALVAN

Se não fez nada de errado, não deve temer a CPI, diz Botelho

23 de Setembro de 2021 ás 10h 32min, por LISLAINE DOS ANJOS E CÍNTIA BORGES
Foto por Angelo Varela/Assembleia

Primeiro secretário da Assembleia Legislativa, o deputado Eduardo Botelho (DEM) avaliou como “natural” a convocação do presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan, para prestar esclarecimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal.

Galvan foi convocado para prestar esclarecimentos após denúncia de desvio de recursos provenientes do Fethab (Fundo Estadual de Transporte e Habitação) no período em que foi presidente da Aprosoja Mato Grosso, entre 2018 e 2020.

“Vejo como algo natural. Ele que venha, esclareça, a Aprosoja também. Quem não faz nada errado, não teme”, disse.

“Como ele tem dito que não fez nada de errado, então não tem nada a temer e deve vir com prazer dar essa satisfação”, completou Botelho.

Desde 2008, a Aprosoja Mato Grosso já recebeu, via convênio, mais de R$ 420 milhões de recursos recolhidos pelo Governo do Estado junto ao Fethab. Segundo Botelho, não há indícios de que haja algo errado até o momento.

“Não vejo nada de estranho. Agora, se ele não quiser vir, aí vamos estranhar”, afirmou. 

A oitiva de Galvan está agendada para esta sexta-feira (24). 

Escândalo na Aprosoja 

Recentemente, Galvan foi alvo de um mandado de busca e apreensão da Polícia Federal por supostamente financiar atos violentos e ameaça à democracia. 

No mês passado, o filho do produtor rural, Rafael Galvan, o acusou em um grupo de WhatsApp de corrupção na entidade em Mato Grosso, afirmando que ele beneficiou a atual esposa, Paula Boaventura, com um contrato dentro da entidade no valor de R$ 1,5 milhão. 

As denúncias fizeram com que, na Assembleia, o deputado Valdir Barranco (PT) apresentasse requerimento cobrando a prestação de contas da associação sobre os recursos arrecadados nos últimos 12 meses via Fethab e um projeto de lei para barrar que os repasses sigam sendo feitos pelo Estado.