Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Bem vindo ao Visão Notícias - 29 de Março de 2024 - 09:50

VAI PARA O POMERI

Justiça determina apreensão de garota por morte de Isabele

16 de Setembro de 2020 ás 07h 26min, por MÍDIA NEWS
Foto por Divulgação

A 2ª Vara da Infância e Juventude de Cuiabá determinou a apreensão da adolescente de 14 anos que matou a amiga Isabele Guimarães Ramos, da mesma idade, no dia 12 de julho, no Condomínio Alphaville.

A decisão foi assinada pela juíza Cristiane Padin, que atendeu a um pedido do promotor da Vara da Infância e Adolescência, Rogério Bravin.

A reportagem apurou que a garota chegou por volta das 20h30 na Delegacia Especializada do Adolescente (DEA).

Com a decisão, a garota ficará internada provisoriamente no Centro de Atendimento Socioeducativo de Internação Provisória e Internação Feminina, no Complexo do Pomeri, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Pelo Estatuto, se for considerada culpada pela morte, a garota poderá ficar no máximo três anos internada na unidade. Nesta terça-feira (15), a Justiça havia confirmado que aceitou a representação criminal do Ministério Público Estadual contra a adolescente por ato infracional análogo a homicídio doloso. Este tipo de homicídio acontece quando há a intenção de matar ou quando a pessoa assume o risco de produzir morte.

Segundo o laudo da Politec e a conclusão do inquérito do MPE, o tiro foi dado intencionalmente e de dentro do banheiro, de maneira frontal, contrariando o depoimento da garota à Polícia Civil.

 Inquérito

O inquérito sobre a morte de Isabele foi finalizado cerca de 50 dias após sua morte. A conclusão das investigações da Polícia Civil foi apresentada em entrevista coletiva no dia 2 de setembro.

De acordo com o delegado Wagner Bassi, responsável pelas investigações, foi concluido que a amiga atirou na vítima de modo intencional, e por isso responde por ato infracional análogo a homicídio doloso.

“Para nós, essa conduta de apontar a arma para amiga, a gente acha que a conduta é dolosa, por no mínimo saber do risco. Ela era uma adolescente treinada e capacitada”, disse o delegado.