Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Bem vindo ao Visão Notícias - 18 de Março de 2024 - 22:22

Crime

Idoso que matou ex-esposa há 25 anos tem crime prescrito

20 de Agosto de 2019 ás 08h 11min, por Gazeta Digital
Foto por Reprodução

O idoso Jairo Narciso da Silva, 64, que confessou ter matado a sua ex-esposa, Luzinete Leal Militão, há 25 anos, em Sinop (500 km ao norte de Cuiabá) deve responder só pelo crime de ocultação de cadáver em liberdade. O crime de homicídio prescreveu devido ao tempo.

No dia 30 de julho passado, Jairo foi até a delegacia da cidade e confessou que matou a mulher em 1994. Utilizando uma barra de ferro, ele bateu em sua cabeça enquanto ela estava deitada na cama e, em seguida, a asfixiou até a morte. 

Ele enterrou o corpo no banheiro da casa que estava em obras, junto com documentos pessoais e joias para simular que ela havia fugido. Em este argumento, inclusive, que todos os familiares acreditavam até a confissão. 

Conforme explicou o escrivão da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa de Sinop, Gilberto Leal, o crime de homicídio foi prescrito pelo tempo, mas ele ainda irá responder por ocultação de cadáver, que é permanente e tem previsão de pena de um a 3 anos. 

"O delegado estava de férias, então estamos aguardando para abrir o inquérito para investigar o  homicídio, mas já está tudo provado, está concluído. Ele já confessou também, nós encontramos os ossos. Mas pela idade dele acho que ele deve ser condenado a responder em liberdade", explicou. 

DNA 

Apesar do resultado da ossada encontrada pelos policiais não ter ficado pronto, a Polícia Civil acredita que já existem indícios suficientes de que o corpo encontrado pertencia realmente a Luzinete. 

"Os documentos e pertences encontrados junto ao corpo já deixam claro que o corpo era da mulher. O cabelo loiro também, reconhecido pela família. O DNA então passa ser mais uma questão legal", finalizou o escrivão.