Concessionária corta energia da UFMT em Sinop por falta de pagamento
A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em Sinop teve o fornecimento de energia cortada devido ao não pagamento de energia elétrica. O corte ocorreu, há pouco, na unidade escolar que afetou todo o campo. De acordo com informações seria quatro contas não paga do ano passado e este ano.
O mais afetado com a falta de fornecimento da energia é o hospital veterinário onde são feitas as pesquisas. Uma fonte revelou que sem energia algumas pesquisas precisam ser resfriadas e a queda na temperatura pode se perder.
Não foi informado qual seria o valor das faturas.
Em Cuiabá o entidade também teve o fornecimento suspenso. Segundo o site Midia News, o cortado na manhã desta terça-feira (16). O motivo são os seis meses de faturas em aberto.
De acordo com a assessoria da instuição, não há previsão para que a luz na unidade retorne. Uma reunião de conciliação entre a UFMT e a Energisa, concessionária responsável pelo fornecimento, deve acontecer ainda hoje.
Na última semana, a UFMT recebeu uma notificação informando sobre o corte a partir das 7h30 de segunda-feira (15). Não há informações se o Restaurante Universitário (RU) atenderá aos estudantes durante o período.
No final de junho, a UFMT já havia sido notificada pela Energisa sobre a possibilidade de interrupção na prestação de serviços por falta de pagamentos. Porém, na ocasião, a instituição conseguiu reverter o corte através de negociações.
Na época, a unidade informou que a concessionária estabeleceu como prazo final o dia 5 deste mês.
Corte de verbas
Ainda conforme a assessoria, a falta de pagamentos está relacionada ao corte de 30% nas verbas determinado pelo Ministério da Educação.
Em maio deste ano, a reitora da UFMT, Myrian Thereza Serra, afirmou que o bloqueio de R$ 34 milhões do orçamento anual poderia levar à parlisação das atividades a partir de julho.
Myriam Serra já havia ressaltado que a UFMT poderia ter dificuldades para pagar as contas de luz, água e outros custeios básicos. Sem o corte, a instituição previa orçamento anual de R$ 1.027.150.013,00.
“O Restaurante Universitário, por exemplo, mesmo que tenhamos condição de fazer o pagamento do contrato, se não tiver água e energia, não tem como funcionar e não vai poder receber. Então, são necessidades essenciais que estão em risco”, afirmou a reitora à epóca.
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