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Bem vindo ao Visão Notícias - 19 de Abril de 2024 - 15:07

ARTIGO

A importância do planejamento sucessório e tributário

20 de Novembro de 2019 ás 19h 12min, por Luca Rizzatti Mendes
Luca Rizzatti Mendes. Advogado. Especialista em Direito Processual Civil pela Universidade Cândido Mendes. Administrador Judicial pelo TMA Brasil. Vice-Presidente da Comissão de Direito Civil, Processo Civil e Juizados Especiais da OAB/MT - Subseção d | Foto por DIVULGAÇÃO

Não é novidade que a carga tributária brasileira assusta qualquer um que lhe dê um pouco de atenção, muito por conta do mau uso do valor arrecadado, que não retorna à população da forma que deveria. O que muitos ainda não sabem é que existem formas de reduzir os efeitos nefastos que ela produz nos orçamentos familiares, por meio de um planejamento estratégico e algumas atitudes pontuais.

                Apenas a título de exemplo, alguns dos processos mais prolongados existentes no Poder Judiciário são os inventários. Normalmente, são processos em que não há consenso quanto à divisão dos bens, muitas rixas são criadas entre os envolvidos e, principalmente, uma enorme quantidade de dinheiro é gasto para, enfim, partilhar tudo o que foi deixado pelo falecido.

                Contudo, se realizados alguns preparativos antes do óbito, o procedimento se torna muito mais simples (normalmente, sem necessidade de judicialização), mais barato e evita todos os transtornos decorrentes de depender de uma terceira pessoa para resolver um problema que, no fundo, é familiar.

                E não é apenas na sucessão que os benefícios são encontrados. A maior parte das pessoas, tanto físicas quanto jurídicas, paga impostos a mais por diversas vezes durante a vida, a maior parte sem nem saber. Nesses casos, um olhar mais aguçado e a mudança de alguns procedimentos pode levar a uma economia nos tributos, consistentes na maior parcela do custo das empresas no país.

                Impostos sobre renda, transmissão de bens por doação ou morte e o temido ICMS – Imposto sobre Circulação de Bens e Serviços – são só alguns dos exemplos dos casos em que a falta de um olhar profissional mais atento pode custas aos bolsos de tantos e tantos contribuintes no país. O regramento por vezes é tão complexo e as mudanças legislativas acontecem em tal quantidade que apenas aqueles que estão mais acostumados acompanham.

                Por todas essas razões, um planejamento bem feito é fundamental para que nem a movimentação financeira nem a de produtos, muito menos o óbito, possam ser geradores de diversos problemas financeiros, familiares e atrapalhar a vida das pessoas, como tem ocorrido com grande frequência em nosso país. A solução pode estar mais perto do que imaginamos.